Por entre o som ininterrupto da água a ricochetear no chão, podia jurar que ouvia o seu nome. As pernas tremiam-lhe como se tivessem vontade própria, torcia os dedos das mãos, que estúpidas, não ficavam quietas.
Que se lixe, pensou.
Podia continuar ali a olhar para a torrente de água, ou podia ir...
Hesitou, dois segundos, depois correu para o meio da estrada parando abruptamente quando sentiu as primeiras gotas na pele.
A noite estava fria e escura, a lua escondia-se por detrás dos prédios altos, espalhando pela rua uma parca e angelical luminosidade. Um primeiro arrepio atravessou-lhe o corpo, a roupa já se fundia nos seus contornos, o cabelo escuro pingava, fechando os olhos inclinou a cabeça para cima e deixou que a chuva lhe escorresse pelo rosto. Era morna em comparação com o frio da noite, sabia-lhe bem.
Na sua cara formou-se um sorriso de pura loucura, sentia-se abraçada por toda aquela chuva...
4 comentários:
E aí veio o camião e...
:)))))
BFS
Beijinhos doces, princesa!
e o camionista parou para ver melhor? ahah
BFS, Beijinho Leão!
A nAn??????
Sacrista! fisga-as todas... :)))
;) jokas
Aí estava uma boa camionista para averiguar a situação :))
Beijinho!
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