Há lá coisa mais estúpida do que acordar a meio da noite a morrer de sede! Mas quando digo a morrer é mesmo a morrer, com a boca seca, com a sede a agonizar-me a garganta, sem conseguir produzir saliva e algo desorientada quando me levanto.
Chegada à cozinha quase que esbarro contra o balcão e nem me sirvo de copo, vai de boca na torneira (isto não soa muito bem, mas enfim), e faço o mesmo barulho que os cães fazem a beber água. E bebo o equivalente a prái 3 copos de água, e são daqueles da coca-cola que saiam no MacDonalds.
Depois volto para a cama, a resmungar com o meu organismo por se deixar privar de água assim, em vez de me pedir água antes de ir para a cama.
Detesto acordar a meio da noite, detesto interrupção de sono. Ainda assim, quando é para ir à casa de banho, passa. até quando são as minhas gatas a acordar-me com algum barulho eu deixo passar (nem me levanto), agora a merda da sede dá comigo em doida.
E não, não vou ter uma garrafa de água ao pé da cama porque quando o fazia esquecia-me de mudar a água com frequência e uma vez ia-me vomitando toda com o cheiro a água estagnada.
4 comentários:
chato, chato é estar mesmo a morrer de sede no deserto
e o único liquido é um gajo com vontade de mijar
eu sei, eu sei.. :D mas olha que o teu post também está cheio de coisas agonizantes e estagnadas
Eu sei, a minha sede ao pé dessa sede não é nada.
Mas não deixa de me pôr doida! :)
E se a sede te deixasse doido? Isso é que era.
O giro do meu cenário é o dilema. Somos forçados a imaginar. E muitas vezes o que se imagina em antecipação é pior que a execução.
Pois claro, pôr em hipótese, e se nos acontecesse? O que faríamos?
Argh... só de pensar :)
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