A turminha...

...da je (e não da Mónica).

Ontem foi dia de conhecer aqueles que, comigo, vão integrar na turma 1C1 para acabar os estudos, á noite - FORRÓ! (desculpem)

Primeiro eu faltei á apresentação, pois segundo a secretaria foi-me enviado para casa um postalinho com a data/hora, coisa que nunca me passou pelas mãos... talvez ainda esteja para chegar. Portanto o momento constrangedor de não conhecer ninguém da turma podia ter sido ultrapassado com todos os outros, e estando todos ao mesmo nível não era tão drástico, sendo assim, passei por isso sozinha quando ontem chego á sala e já está tudo sentado.

Eu como tenho uma sorte dos diabos com estas coisas, só tinha lugar mesmo á frente e portanto a miudagem estava toda a olhar para mim e eu senti que me perfuravam as costas com o olhar... reles.

Depois constatei que tinha um coleguinha ao lado que devia ter medo que lhe batesse porque por vontade dele estava fora da mesa (e não, não cheirava mal. Eu cheiro sempre bem), também reparei num grupo de raparigas negras (não sou racista) que se conheciam e que estavam a fazer um basqueiral gigante e num grupo de três rapazes que tinham a mania que eram engraçados. (BOM, MUITO BOM)

Portanto a professora de PRA (não faço peva do que seja), começou com o paleio habitual das normas na sala de aula (estamos todos na casa do 20 e tantos, pareceu-me escusado), deu-nos o horário (que é horroroso, entro todos os dias ás 19.15 e saio ás 23.20. Para melhorar tenho um único intervalo pelo meio de 20 min)- reles ao quadrado. Falou sobre o programa porque nos vamos orientar etc e tal... e por fim largou a primeira "bomba":

"Vai passar uma folha onde quero que assentem os vossos e-mails para vos poder contactar mais facilmente".

Quando a folha chegou a mim havia endereços para todos os gostos desde os normais: inesilva@bláblá.. aos caricatos: ninahfofinha@bláblá... o meu não é melhor, envolve a palavra Sporting pois quando foi criado eu tinha 12/13 anos, o Sporting estava na mó de cima e desde então nunca tive paciência para criar outro.

Estou a recuperar da primeira quando a senhora decide largarr a segunda "bomba":

" Cada um vai escrever a sua história de vida, percurso pessoa e profissional, hobbies, situação escolar e outros que achem importantes...Não quero saber da história desde que foram para o infantário..." - reles ao cubo!

Portanto estive 45 minutos a tentar elaborar uma Auto-biografia, e escrevi meia página, vem a mulher e diz: "Não me diga que a história da sua vida é só isso?!"

Ora então mas a senhora queria um texto especifico e claro sem referir a altura em que passei pelo infantário, parti a cabeça a um rapaz que me irritava, fui mandada para a rua em três aulas diferentes, pregava partidas várias ao professores e tinha notas satisfatórias...mas se escrevo aquilo que me disseram para escrever, tenho um curso, estagiei aqui, tive nota x e y, estou desempregada possivelmente até Março, tenho x anos e quero acabar os estudos para tentar entrar na universidade em Enfermagem Veterinária, isso já é pouco...

O que eu tenho para dizer é: