segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Leitura #9 e Opinião - A Minha Verdade é o Amor de Luanne Rice

Um dos últimos livros que li:
A minha verdade é o amor
Família. Amizade. Amor. Paixão. O milagre está prestes a realizar-se mas, tal como a maioria dos milagres, só pode surgir depois da noite mais escura e depois do maior desgosto de todos. A vida pode ser tão precária como um passeio numa falésia e as suas maiores recompensas só são alcançadas por aqueles que ousam arriscar tudo... por amor.
A irmã Bernardette Igatius regressa à Irlanda na companhia de Tom Kelly em busca do passado - e do filho - que deixaram para trás há mais de 20 anos. Foi ali que aqueles dois antigos amantes passaram uma época mágica antes de o chamamento de Bernardette a ter transformado em Madre Superiora da Academia Estrela do Mar. E se foi um milagre que os afastou, um outro está prestes a uni-los.
Entretanto, algures em Dublin, um jovem, Seamus Sullivan, sonha em reunir-se com o seu primeiro e único amor. Do outro lado do Atlântico, numa mansão de newport, eesa rapariga, já adulta, trabalha como criada e aguarda com uma fé que desafia toda a razão pelo milagre que lhe devolverá o único rapaz que amou.
A Minha Verdade é o Amor é um livro marcante sobre os mistérios do passado e o relato inesquecível de duas histórias de amor imortais.

E a autora: Luanne Rice
Já se assemelha mais á ideia que tenho de quem escreve livros...
Luanne Rice é autora de mais de duas dezenas de livros, marcando regularmente presença na lista dos mais vendidos do New York Times, Washington Post e USA Today. A sua escrita, descrita pelo New York Times Book Review como uma «rara combinação de realismo e romance», tem fascinado milhões de leitores em todo o mundo. A autora está publicada em 25 países, com mais de 25 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Em Portugal, depois de A minha verdade é o amor, surge agora Espero por ti este Inverno.
Rice desde cedo revelou talento para a escrita, tendo publicado o primeiro poema aos 11 anos e a primeira história aos 15. Depois de uma passagem pela Universidade do Connecticut, teve vários trabalhos até se dedicar em exclusivo à escrita.
Luanne Rice vive entre Nova Iorque e Old Lyme, no Connecticut, na casa onde costumava passar os Verões quando era criança.

e finalmente a opinião:
Este foi um livro que sem dúvida me surpreendeu pela positiva, é já o terceiro livro que leio da autora, e apesar de não a considerar nem perto das minhas favoritas, tenho um certo prazer a lê-la.

Como já antes tinha dito, os livros desta autora são, para mim, óptimos depois de ler alguns livros mais intrincados, com mais informação e principalmente se forem séries, pois temos que nos lembrar de quase tudo o que é dito de livro para livro... A escrita que encontramos nestes livros é tão simples, básica e leve que não damos conta de que de repente já vamos a meio do livro.
As descrições são curtas, precisas e bonitas. A história é mundana, leve e sem qualquer complexidade. Os personagens são normais, sem nada que os distinga grandemente uns dos outros. E a autora imprime sempre um toque mágico e trágico nas suas histórias de modo a que estas não sejam leituras demasiado banais e vulgares...

O tema em que esta história assenta, é para mim algo conturbado. Sendo eu uma pessoa sem qualquer crença na religião, mais especificamente no catolicismo, tive algum receio de que o facto de o livro andar muito á roda de freiras, Deus e aparições da Virgem, pudesse condicionar a minha leitura. Tentei não dar demasiada importância áquilo que foi dito nesse sentido que me pudesse chatear e a leitura desenvolveu satisfatóriamente.

Acabou por ser um livro bastante bonito, que arranha o mesmo patamar de "O Último Beijo" apesar de serem histórias bem diferentes.
A principal mensagem que me foi transmitida foi a de amor incondicional, tanto pelo nosso(a) parceiro(a), como pela nossa familia e no fim pelas nossas crenças e origens.

Esta autora continua a ser uma autora que, correndo o risco de ser repetitiva, se lê num determinado estado de espirito. Eu diria quando estamos mais moles, senciveis e melancólicas é uma boa leitura. De resto, não corre o risco de ser considerada fenomenal, nem espetacular...

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