Apeteceu-me dançar, no parapeito da minha varanda...Talvez uma dança escocesa. Depois de uns golos numa inebriante bebida, com cor de ambar, senti-me solta e desinibida. Exposta, demais, mas ainda assim consegui admirar toda a situação. Deu-me para rir, enquanto aos tropeções me ia equilibrando para não cair de uma altura de 10 andares.
De repente sinto um puxão, caiu desamparada no chão e olho em redor.
Ah minha irmã...és tu! Com o teu cabelo cor de Wisky, e os teus olhos castanhos escuros. Miras-me como se eu fosse maluca.
Desculpa-me minha irmã, tenho sentido falta de ar, e por uma vez consegui respirar livremente, por uma vez consegui ver a claridade absoluta sem quaisquer sombras para me atormentarem e bloquearem o ar dos meus pulmões.
Estás sempre a vigiar-me não é minha irmã? Com esses olhos sábios e de sorriso mordaz, zelas por mim como mais ninguém o faz, permites-me uma verdadeira baforada de ar quando mais ninguem o permite.
Obrigado por cuidades de mim abençoada irmã!
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