Todos os dias te alimentei ao meu colo, todos os dias te dei água à boca, todos os dias dispensava horas de sono a pensar que na manhã seguinte te podia encontrar estendido, sem vida nos olhos.
Hoje, Cinzento, moribundo nas folhas de jornal que te acomodavam, tiraste-me mais um bocadinho da força que arranjo para não mandar os cabrões que te largaram aqui, pró caralho.
Fica a promessa, de que não mais me conterei gatinho.
Vou cuspir-lhes em cima.
Sem comentários:
Enviar um comentário