quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sem Sentido - Pool Party

Vou partilhar convosco uma experiência recentemente vivenciada, por mim, e sobre a qual quero escrever!

Ora quinta-feira passada tive uma Pool Party, uma amiga minha fazia anos e mexendo uns cordelinhos, conversa puxa conversa, blá, blá, blá e acabámos numa piscina de uma conhecida da mãe de uma amiga minha (é daquelas tais coisas em que mais vale não pensar...muito)! Dizia eu... Para aproveitar-mos o dia, decidi-mos ir a meio da manhã por volta das 11:00 e ficar-mos lá o dia todo, inclusivé dormir-mos lá ( agora há motivo para interrupção, porque acreditem ou não, nós só tinhamos acesso á parte exterior da casa, não tinhamos maneira de entrar lá dentro, ou seja... iamos dormir ao relento) com isto em pensamento partimos de geleiras, malas, comida e muita bebida para o quintal da senhora.

O dia no geral foi bem passado entre mergulhos para acalmar o calor que se fazia sentir, alguma bebida e comida todos estava-mos confortáveis e a descontrair.
Coisas cómicas que aconteceram durante o dia? Houve algumas, desde uma das minhas amigas ter decidido que tinha tanto frio que foi mergulhar vestida (ou então foi empurrada, a minha dupla visão já estava acionada na altura), á mesma caxopa entrar na piscina e estar com tanta pressa de se molhar que vai de cu (rabo whatever) por aí fora... Foram sem dúvida os momentos altos do dia!


É então que chega a noite, e deus me ajude se não foi uma noite agreste!
Há volta da mesa eramos uns 12\13, todos á vontade uns com os outros decidimos que estava na hora de começar a aqueçer as coisas. Toca de jogar daqueles jogos em que mais cedo ou mais tarde bebes, e o problema é ser sempre mais cedo, e mais cedo...
O primeiro jogo de que fui vitíma é intitulado de O Jogo do Maço, e consitia no seguinte: Atiráva-mos o maço ao ar e conforme a posição em que este caía tinha-mos três opções:
  • Ou bebiamos
  • Ou mandáva-mos beber
  • Ou introduziamos uma regra ao jogo; ex:. "não se pode dizer a palavra não". Claro está que quem quebrar as regras bebe!
Passados alguns bons e gordos minutos, já tudo estava aquecido o suficiente para não sentir a brisa fria que nos rodeava e no final do jogo as regras que se tinham imposto eram já 5 e todas elas tão comuns que rara foi a pessoa que não as quebrou pelo menos mei dúzia de vezes (já podem suspeitar o estado da nossa comunidade). As regras passavam por não dizer nomes próprios, não dizer a palavra não e a palavra beber, não dizer palavrões nem pegar em nada com a mão direita. Depois de algum tempo concluimos que já ninguem se encontrava em estado recordar as regras e decidi-mos mudar de jogo (Estúpidos, Idiotas... pior a emenda que o soneto)!
O jogo seguite chamava-se: O Jogo dos Limões, e consite em atribuir um número de limões a cada concorrente e começando num ao acaso o jogador tem de proferir as seguintes palavras: 1 limão, meio limão, (o nr do limão que quer que seja a jogar) e (o nr do seu limão). Isto tem de ser dito de forma rápida e consisa e o jogo tem de avançar a uma certa velocidade. O jogo vai saltando de pessoa em pessoa conforme o limão que foi mandado jogar, se se enganar a dizer a lenga lenga ou demorar muito tem de beber. Ora qual não é o meu espanto quando sou eu a jogar e digo o seguinte: " 1 milão, meio milão, x milões, 2 milões" BOOOAAA, bebe... e depois de uns grandes bons minutos a repetir a mesma m... de xaxa consegui sair daquilo e mandar outra pessoa jogar.
Depois de algumas horas a jogar a isto chegou-se á conclusão que já estava tudo bem abastecido e quentinho, e quando me levanto para ir ao WC tratar de me aliviar, esbarro com a porta dando motivos a todos os outros para se rirem, BOOOAAA, ainda passá-mos uns minutos na cavaqueira a gozar uns com os outros mal percebendo que todos estávamos péssimos.

Chegou então a hora de dormir, e com o frio a fazer-se sentir pela primeira vez, eram 4:00 quando me deitei num colção de sofás de jardim enrolada em duas toalhas, com o capuz do casaco enfiado na cabeça e mais uma toalha enrolada no pescoço a preparar-me para dormir... Qual não é o meu espanto quando, eram 7:00 da manhã do dia seguinte e eu estava tão acordada como estivera á três horas atrás. Fui obviamente incapaz de dormir com todo o tipo de barulhinho que possam imaginar... Foi de loucos e por volta das 7:15 da mnhã enquanto ia a conduzir para me poder enfiar na cama de minha casa, rezei para que não fosse preciso meter uns palitos nos olhos e para chegar inteira a casa.

Qual não foi a minha felicidade ao mirar a minha cama, e segundos depois atirar-me para cima dela sem me mover mais até ao meio -dia !

2 comentários:

Clarinda disse...

Já a minha mãe dizia, "Noites alegres, manhãs tristes, mas sem elas não há vida".
bj

Sufocada disse...

É bem verdade :D

Bj