terça-feira, 23 de agosto de 2011

Humankind

Aquilo que nos passa pela cabeça pode traduzir-se em algo realmente assustador. Permitir-mo-nos sonhar com certas coisas impossíveis pode fazer com que as queiramos com mais afinco.
A força dos nossos sentimentos pode fazer com que nos tornemos no pior dos animais e sem nos preocuparmos com nada nem ninguém tentamos alcançar aquilo a que pensamos ter direito.

Não está certo sermos possuidores de tão intrincada máquina  como o nosso cérebro. Não temos o mais pequeno estofo para acatar com tão grandiosa e complexa evolução.
Quando nos é transmitida informação sensorial a mais entramos e rápida e histericamente em curto-circuito. Assim que nos é dado tempo morto deixa-mo-nos divagar pelos mais variados e escabrosos pensamentos e quando confrontados com essas situações somos incapazes de discernir qual a melhor decisão. Aquando de tais momentos devíamos poder isolar-mo-nos de pensamentos alheios.

Nunca ninguém aquiesceu quando uma qualquer alma conturbada se atreveu a profetizar que o mundo era um local justo e compreensivo e que nós, os seus maiores colonizadores éramos fáceis de perceber e de manejar; mas a barriga das nossas mães não nos preparou para tais tormentos, os nossos professores não verbalizaram qualquer palavra relacionada com tal sobrevivência, a família tenta mas fica a anos luz do pretendido!
Assim continuamos a ser o maior e mais complicado enigma de todos os tempos.

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